Como o André Soares muito bem referiu no seu comentário ao artigo anterior: “...é que 2 dos partidos para os quais votamos são efectivamente os maiores (PPE e PSE) mas o outro (Esquerda Unitária)não é assim tão grande sendo o 6º maior grupo (41 deputados). E mais, não temos nenhum partido alinhado com o 3º maior grupo que ainda conta com mais de 100 deputados.”
Este ponto não é de somenos importância. Pois representa uma barreira à escolha democratica dos portugueses colocando-nos em situação desfavorável relativamente a outros europeus que têm mais escolhas do que nós. Como não existe em Portugal mais nenhum representante de outros partidos europeus (e como esses partidos não podem apresentar listas em Portugal) tal significa que os portugueses efectivamente só podem escolher entre 3 de 6 partidos, sendo que o peso desses partidos no Parlamento é de 70% (baseado nas ultimas eleições).
Desta forma, por exemplo, os portugueses deixam de poder votar na terceira maior força europeia, a ALDE (Liberais-democratas). E não é uma terceira opção marginal que estamos a falar, tem 99 deputados, é também a 3ª com representação por país e em quase 30% dos paises da EU foi a primeira ou segunda força politica. Sendo que os países que mais contribuiram para este grupo foram a Italia, Inglaterra e França.
Numa altura em que muitos politicos falam em que é necessário tornar a União Europeia mais democrática, julgo que o primeiro passo começa exactamente neste ponto: permitir que todos os europeus tenham a mesma possibilidade de escolha. Agora só falta que passem das palavras aos actos.
Este ponto não é de somenos importância. Pois representa uma barreira à escolha democratica dos portugueses colocando-nos em situação desfavorável relativamente a outros europeus que têm mais escolhas do que nós. Como não existe em Portugal mais nenhum representante de outros partidos europeus (e como esses partidos não podem apresentar listas em Portugal) tal significa que os portugueses efectivamente só podem escolher entre 3 de 6 partidos, sendo que o peso desses partidos no Parlamento é de 70% (baseado nas ultimas eleições).
Desta forma, por exemplo, os portugueses deixam de poder votar na terceira maior força europeia, a ALDE (Liberais-democratas). E não é uma terceira opção marginal que estamos a falar, tem 99 deputados, é também a 3ª com representação por país e em quase 30% dos paises da EU foi a primeira ou segunda força politica. Sendo que os países que mais contribuiram para este grupo foram a Italia, Inglaterra e França.
Numa altura em que muitos politicos falam em que é necessário tornar a União Europeia mais democrática, julgo que o primeiro passo começa exactamente neste ponto: permitir que todos os europeus tenham a mesma possibilidade de escolha. Agora só falta que passem das palavras aos actos.
3 comentários:
Hum...aqui também temos matéria para mais posts. Caro Stran importa-se de me dar uma ajuda nos posts que tenha sobre a nossa troca de comentários no Myzena.
Abraço
Afonso
Epá, antes demais obrigado por ter cá vindo. Eu neste momento tenho apenas tempo para este comentário curto de agradecimento, mas lá para a noitinha já respondo...
Abraços,
Stran
Bem desculpa a resposta ser tão tardia.
Espero então que possas também fazer artigos sobre esta matéria pois seria um tema muito interessante para ser feito agora nas europeias.
Por favor trata-me por tu, espero que não leves a mal por já ter começado a faze-lo. Espero que não o consideres um abuso.
Quanto aos comentários parece-me que te induzi em erro. O que comentei foi o facto de esclarecer (os meus artigos são nesse sentido) nomeadamente este o anterior e o de parlamento europeu. e não no sentido do tema que estavamos a falar.
Até dia 7 de Junho todos os artigos serão nesse sentido (os próximos vão ser sobre os programas politicos) de forma de distribuir informação e poder esclarecer um pouco mais o que acontece nestas eleições.
Bem uma vez mais muito obrigado por teres passado por aqui.
Abraços
Stran
Postar um comentário