Tenho de confessar que achei o debate de ontem positivo. Talvez esta minha opinião tenha sido influenciada pelas baixas expectativas que tinha quanto ao modelo.
Um ponto positivo julgo que foi a presença de representantes de todas as listas. Primeiro porque deu-lhes uma visibilidade que de outra forma não poderiam atingir, depois pelo nível de qualidade que alguns elementos acabaram por demonstrar.
Outro ponto positivo foi, que se tornou claro que actualmente existem duas “escolas” de fazer politica: a “velha guarda” (a grande maioria e constituídos pelos partidos PS, PSD, PP, BE, PCP, PCTP-MRPP, POUS, PT, PRN e PPM) e a “nova guarda” (MMS, MEP, PH). A primeira não consegue sair dos parâmetros tradicionais de fazer politica (populista, gosta de se fazer de vitima, muito vezes arrogante e com especial foco no discurso e não no conteudo), enquanto a segunda consegue ser muito mais directa (focou-se mais nos temas europeus, foi mais respeitadora do debate e com um discurso mais directo a quem vota, com posições politicas que não se enquadram no alinhamento tradicional politico português).
Quanto aos aspectos negativos, julgo que a falta ou inexistência de uma clara discussão politica entre os partidos de peso sobre a Europa foi algo que não me surpreendeu mas que não deixa de ser relevante o suficiente para deixar de ser anotado. Um dos aspectos negativos é de como os principais partidos têm facilidade em esconder a realidade para obter ganhos eleitorais. Os dois exemplos mais óbvios foram o de Nuno Melo e a demarcação que promoveu relativamente ao PSD, quando ambos pertencem ao mesmo partido europeu e por Vital Moreira declarou estarem ali representados as principais correntes politicas quando é um facto que a terceira maior força politica europeia ainda não tem um partido politico em Portugal (são os Liberais democratas, representados pela ALDE).
De resto, não se adiantou muito, e uma vez mais não existiu por parte dos políticos a capacidade de sacrifício para tentar combater a abstenção em detrimento dos objectivos particulares de cada partido político.
Um ponto positivo julgo que foi a presença de representantes de todas as listas. Primeiro porque deu-lhes uma visibilidade que de outra forma não poderiam atingir, depois pelo nível de qualidade que alguns elementos acabaram por demonstrar.
Outro ponto positivo foi, que se tornou claro que actualmente existem duas “escolas” de fazer politica: a “velha guarda” (a grande maioria e constituídos pelos partidos PS, PSD, PP, BE, PCP, PCTP-MRPP, POUS, PT, PRN e PPM) e a “nova guarda” (MMS, MEP, PH). A primeira não consegue sair dos parâmetros tradicionais de fazer politica (populista, gosta de se fazer de vitima, muito vezes arrogante e com especial foco no discurso e não no conteudo), enquanto a segunda consegue ser muito mais directa (focou-se mais nos temas europeus, foi mais respeitadora do debate e com um discurso mais directo a quem vota, com posições politicas que não se enquadram no alinhamento tradicional politico português).
Quanto aos aspectos negativos, julgo que a falta ou inexistência de uma clara discussão politica entre os partidos de peso sobre a Europa foi algo que não me surpreendeu mas que não deixa de ser relevante o suficiente para deixar de ser anotado. Um dos aspectos negativos é de como os principais partidos têm facilidade em esconder a realidade para obter ganhos eleitorais. Os dois exemplos mais óbvios foram o de Nuno Melo e a demarcação que promoveu relativamente ao PSD, quando ambos pertencem ao mesmo partido europeu e por Vital Moreira declarou estarem ali representados as principais correntes politicas quando é um facto que a terceira maior força politica europeia ainda não tem um partido politico em Portugal (são os Liberais democratas, representados pela ALDE).
De resto, não se adiantou muito, e uma vez mais não existiu por parte dos políticos a capacidade de sacrifício para tentar combater a abstenção em detrimento dos objectivos particulares de cada partido político.
2 comentários:
Infelizmente não consegui ver o debate, mas gostava muito de o fazer. Será que está disponível em podcast?
Pelos comentários que fizeste não me parece que haja qualquer surpresa.
Oi André,
Julgo que ainda não. Pelo menos no site da RTP não encontrei (talvez se encontre no youtube)
Sim, surpresa não houve. No entanto teve o seu interesse, principalmente, para mim, pelos novos partidos. De resto e sobre a Europa em concreto muito pouco e quase sempre na optica portuguesa da questão.
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