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Rescaldo do Referendo I

Agora que já passaram alguns dias do referendo e que já houve tempo para acalmar os animos mais fortes começa a ser visivel alguns movimentos que não deixam de ser interessantes. Principalmente nos rostos publicos dos defensores do não. Desde que Domingo que se começa a assistir a um cerco e estrangulamento da nova lei, tentando tudo por tudo criar polémica onde não existe e pressão onde não deve existir.

Esta nova polémica sobre a consulta obrigatória é, na minha modesta opinião, no mínimo surreal. Sei que a consulta é importante, pois poderá esclarecer e ajudar mesmo psicologicamente as pessoas durante o processo. Mas daí a se levantar um tal burburinho argumento que estão a faltar à verdade aos portugueses é como eu já disse surreal. e porquê? Porque neste momento o projecto de lei está em discussão pelo que no meu entender esse argumento não é válido.

O que deveriam defender, por mero exercicio de racionalidade é a importância da dita consulta e a importância da sua obrigatoriedade. E aí podem contar com um apoiante, pois esta consulta, desde que não se sobreponha ao limite do prazo estipulado, permitirá à pessoa se informar melhor e receber aconselhamento, numa perspectiva médica, para evitar futuros problemas.

Esquizofrenia "Referendal"

Este referendo já deu muito que falar. e não é a 4 dias do referendo que eu vou trazer alguma novidade ou alguma luz à discussão. Mas esta discussão trouxe o "melhor" que há em nós. Acho que mais do nunca a vertente moralista se fundiu com a vertente passiva dando fruto à "Esquizofrenia Referendal" (doença que ataca só em alturas do referendo).

Como alguém afirmar, como eu ouvi, que é a favor da despenalização e que vai votar "Não"? é de uma irracionalidade total (para que não haja dúvidas estou a chamar irracional ao pensamento e não à pessoa que o formulou). São duas posições completamente incompatíveis e por mais que os "Tugas" queiram defender essa posição só o podem enquadrando numa lógica de uma doença mental qualquer. Não quero ser bruto mas é que passado nove anos estava à espera de uma coerência maior.

Outra faceta nova desta posição foi a recente proposta de, mesmo que o "Não" ganhe, fazer passar uma legislação que não obrigue a mulher a cumprir pena. Ora aqui entramos outra vez num erro de lógica. É que se a mulher praticar um aborto e não for penalizada, isso, na minha modesta opinião, chama-se despenalização e se as pessoas votarem "Não" no referendo estão a afirmar que não concordam com a mesma.

Bastante simples, não é!!!

Nota Editorial relativo ao Referendo

Como é muito provável eu escrever vários artigos de opinião relativos a este assunto deixo desde já aqui a minha posição nesta matéria.

Vou votar Sim!

Tal não implica que neste site não sejam publicados post de membros com posições contrárias, nem sequer se vai tentar a sua dissuasão.