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E nós o que vamos fazer...

... Talvez REMODELAR! Confessem, acabaram esta frase de forma diferente. Não é que o significado seja diferente!

Parece que é uma espécie de remodelação e que vai continuar, mas julgo que é para ficar tudo na mesma. Nunca fui muito de remodelações. Mudar por mudar nunca leva a lado nenhum, e honestamente, embora não fossem bons também não eram assim tão maus (mudo de opinião se for a Ministra da Educação a próxima).

Pior mesmo é a oposição elaborada pelo PSD que andou séculos a pedir uma remodelação e agora que aconteceu voltou a criticar. Julgo que a cada dia que passa o P do PSD é sinónimo de "papagaio", mas a este "papagaio" ninguém remodela!!!

Quanto custa o Governo?

Não vou iniciar a minha análise com o já clássico Deficit, ou aumento de impostos, ou outros assuntos que embora sejam de enorme relevância, de certo encontrarão melhores artigos do que aquele que eu poderia produzir.

A minha análise vai ser efectuado por pontos que, ano após ano, são negligenciados pela impressa, ou seja onde é que o Estado gasta o nosso dinheiro. É um ponto muito relevante mas que ninguém discute.

Decidi iniciar pela questão fundamental: Quanto nos custam os elementos do governo?

Assim apresento o Orçamento de 2008 para os Gabinetes dos Membros do Governo:


* Nome resumido do Ministério.

A primeira nota é para o facto do Ministério da Defesa Nacional não apresentar esta rubrica separada das Despesas para outros Órgãos pelo que não apresentava um valor comparável (assim não tive em linha de conta com o mesmo).

Portanto os Gabinetes dos Membros de Governo custam-nos cerca de 57,67 Milhões de Euros!!! Como o Governo é constituído por 52 elementos (entre Ministros e Secretários de Estado) cada elemento tem disponível para o seu Gabinete cerca de 1,1 Milhões de euros.

Infelizmente é me impossível discriminar estes valores, mas são estritamente para serem utilizados pelos Gabinetes.

É caso para dizer que ricos Gabinetes...

O direito a ser parvo...

Esta ultima semana foi, sem dúvida, pródiga em demonstrar um grande beneficio que o 25 de Abril trouxe (e ainda bem). Começou com uma piada parva de um professor. No entanto não ficou só por aí, a oposição logo começou a chover com parvoíces, exigindo parvoíces que noutros tempos não teriam o direito de o exigir.

Mas quando a situação estava a ficar mais pacificada chega então o Ministro Mário Lino e diz mais um conjunto de parvoíces num almoço da Ordem dos Economistas. Sem duvidas escolheu palavras parvas e um discurso parvo para dizer uma coisa óbvia e porquê? Porque tem esse direito, podemos não gostar mas é de facto um direito que lhe assiste. No entanto a oposição, com inveja de tamanha parvoíce, logo iniciou um conjunto de afirmações parvas, pedindo uma demissão, que a acontecer era parva. E terminando o dia no parlamento com a expressão mais do que parva de "Jamais..." por um deputado, que arrisco a dizer, momentaneamente parvo.

Mais localmente em Lisboa assistimos a um inicio de uma candidatura parva, cujo o slogan é "Continuar o que deixei a meio!" Ora se o dito senhor, que não me parece nada parvo, deixou uma câmara numa situação financeiramente desesperante, essa atitude é no mínimo PARVA!

Ou seja no meio de tanta parvoíce, só nos resta rir da dita e tentar bloquear o facto de que todos estes cargos são de uma extrema importância para as nossas vida.

[Uma nota final para a decisão da directora que suspendeu o dito professor que disse uma piada parva. A ser verdade essa atitude não foi parva, foi pura e simplesmente criminosa!]