Pensamento da noite
Assassinato a sangue frio.
Musíco (con)texto: Roads |Portishead|
É a tragédia...
Back to school...
Metamorfoseando...
Uma sensação de conquista, sem ter conquistado nada. O início de um longo e incerto caminho. Apenas mais um passo. Mais uma etapa. No entanto, e por mais etapas que tenha atravessado, nenhuma é como esta. "Agora é a sério!" digo-o a mim próprio, talvez para marcar o momento.
Futebol e a vida...
Quero a "fucking word"...
(3) Nota Final: Approved for all audiences
Pensamentos soltos
A noite
Hoje a noite trouxe-me sorrisos, boa disposição, recordações e um matar de saudades. Passei o meu tempo ao lado de pessoas com as quais partilhei muito da minha vida. Um vida que decidiu seguir rumos diferentes. E que depois de muitos dias de ausência decidiu cruzarem-se uma vez mais à noite.
Agora celebro a noite, esta noite e as noites que virão. Que traga tão bons momentos como os que tenho passado nestas noites que passaram...
A música (So Here We Are)
Por vezes esqueci-me de entrar neste mundo, ouvia mas não via. Comprometido a viver uma vida de adulto, a música passou a ocupar um lugar secundário, um porto de abrigo passageiro. Uma vida moderna cheia de obrigações e problemas, mais imaginados que reais.
E depois, numa altura de mudança, quando nada poderia prever, eis que a música inrompe uma vez mais na minha vida. As emoções retornam, os acordes fazem de novo vibrar todas células do meu corpo, e este mundo volta a estar aberto para mim...
O radicalismo da fome
Espaço em branco
Aos ciganos desta vida...
Good Old Days
Ainda vivemos numa sociedade onde a idade não é vista como algo positivo, mas muitas vezes algo a esconder ou subtrair, como fosse motivo de vergonha alguém ter oitenta, cinquenta ou trinta anos.
Associamos alguns sentimentos a esse passar do tempo e utilizamos normalmente duas opções: ou vincamos os mesmos com os “no meu tempo é que era…” e outras expressões tão habituais como gastas, ou então evitamos ao máximo começar o quer que seja com tais expressões.
Quando começa esta sensação? Eu diria desde o tempo que tenho tempo para sentir isso. E é isso que significa sentir os “good old days”. É o reconhecimento da sorte que tive de ter tido emoções fortes e experiências únicas. Significa que sinto saudades de “algos” ou “alguéns”. E sentir saudades é algo bom e constante na minha vida. Eu sinto saudades de há duas décadas, dos meus vinte anos ou do último fim-de-semana.
Os meus “good old days” são também os “good old todays”…
Ser, ter e viver...
Eu continuo pouco preocupado com isso e mais preocupado em entender algo mais da vida. Para mim ainda é um pequeno segredo que vou desvendando aos pouco (será que devo escrever "vida" com um V ou com um v?).
Por mares nunca antes navegados...
Não sei muito bem explicar como chegámos aqui, mas a verdade é que nunca antes existiu uma tão grande ausência do mínimo bom senso da actividade politica e já agora também económica. Parece que nos esquecemos de alguns princípios básicos de viver em sociedade e paulatinamente destruímos os laços de solidariedade que mantém uma sociedade como sociedade e não simplesmente um grupo de indivíduos que habita espaços conexos.
A argumentação relativamente às SCUT's é sintomático disso. Esta moda do utilizador-pagador é mesmo isso, uma moda. Pelo menos da forma como tem sido argumentada. Certamente faz sentido em algumas situações, mas não em todas. Existem AE's que podem ser SCUT's e devem ser SCUT's, outras que nem por isso.
De vez em quando até ouço que se deve aplicar a mesma coisa à saúde e à educação. O argumento? Tão simples como: "Eu não tenho que pagar a saúde dos outros ou a educação dos outros!"
E eu pergunto-me: então e os "outros"? Deverão eles sofrer pela estupidez alheia? Parece-me que tal seja no mínimo injusto...
Assim, com esta quebra de solidariedade e de bom-senso, arriscamo-nos mesmo a caminhar por mares nunca dantes navegados! E não serão mares calmos certamente...
Proibido sonhar!
Não entendo porque é que no espaço publico se discute temas tão cinzentos e antiquados como a divida publica, a eficiência, a produtividade e outros temas que rimando com criatividade, de criativos já não lhes resta nada!
Ultimamente anda tudo “salazarento”, a censura volta a ser moda nos partidos, e este ano quase que apetece dizer que só dá Futebol e Fátima, sendo que o Fado é o nosso dia-a-dia. Voltámos a contar tostões, e as nossas abastadas elites a dizer que assim “é que é bom”, uma vida de sacrifício para nada ter. Substituiu-se o copo de vinho pelo chá de Aloé, mas a essência permanece igual.
Quero ouvir falar de outros temas, de outros sonhos, quero imaginar que daqui a 10 anos já não existirá problema de petróleo pois já ninguém utiliza petróleo. Que as já ninguém trabalha, mas sim tem actividades. Em que os hobbies são o trabalho e o trabalho um hobbie. Que já não nos vamos importar por nascer no interior ou no litoral, numa família abastada ou mais humilde, pois as oportunidades serão na sua essência iguais para todos.
Quero conversar e ter como tema de debate o quão mais rápido estão as viagens e como se tornou fácil ir a qualquer ponto do globo, quase que instantaneamente. Quero imaginar um futuro onde a poluição deixou de ser problema e o nosso desperdício já não existe, funcionando tudo numa harmonia e sem desgaste no meio ambiente.
Quero encontrar novos paradigmas, novas formas de pensar, dar utilidade ao que já foi feito e acreditar que muito ainda está por ser feito mas perfeitamente alcançável.
Raios, onde é que saiu o decreto-lei que nos proibiu de uma vez por todas de sonhar?