Não, não falo dos “cornos” de Manuel Pinho, nem de politicos e afins. Também não é sobre economistas e académicos (parece que afinal não é a mesma coisa) ou de manifestos e contra-manifestos.
Falo sim de gestores, directores, patrões e patronato ou melhor de todos com responsabilidade de decisão numa empresa, (embora obviamente não sejam todos incompetentes) e dos defensores de uma liberalização do “mercado” de trabalho (desculpem as aspas mas para mim pessoas nunca vão ser produtos transacionáveis) e da actual lei laboral.
A actual lei laboral já é suficientemente flexivel para resolver os problemas que estas pessoas costumam colocar como fundamento para uma ainda maior flexibilização do trabalho e da lei laboral. Julgo que o primeiro motivo para este pedido é a completa ignorância do Código de Trabalho. Aliás gostaria de desafiar os leitores ou comentadores a colocarem alguma situação que gostariam de ver contemplado na legislação laboral ou que concretizem uma critica. E a ignorância pode ser por nunca terem lido o código ou por não conseguirem compreender o que está lá escrito. O segundo motivo é pela sua expressa incompetência em lidar com problemas laborais e manifesta incompetência de gestão.
Se verificarmos as qualificações destas pessoas rapidamente verificaremos que parte dessa incompetência deriva do facto de serem pessoas inqualificadas para exercer essas posições. Outra parte dessa incompetência deriva do facto de essas pessoas não perceberem que a maioria dos problemas nesta area são motivados não pelo curto prazo mas pelo longo prazo. Isto é, o problema não nasce por exemplo na altura em que é necessário reestruturar (curto prazo), mas sim da relação que foi criada (ou na maioria dos casos não foi criada) ao longo dos anos de trabalho (longo prazo). Se essa relação foi criada e trabalhada, então não existirá nenhum problema no curto prazo.
Assim, quando ouço alguns a pedir mais liberalização do “mercado” de trabalho, só vejo alguém a pedir que se premeie a incompetência. Algo que manifestamente me parece irracional!
Falo sim de gestores, directores, patrões e patronato ou melhor de todos com responsabilidade de decisão numa empresa, (embora obviamente não sejam todos incompetentes) e dos defensores de uma liberalização do “mercado” de trabalho (desculpem as aspas mas para mim pessoas nunca vão ser produtos transacionáveis) e da actual lei laboral.
A actual lei laboral já é suficientemente flexivel para resolver os problemas que estas pessoas costumam colocar como fundamento para uma ainda maior flexibilização do trabalho e da lei laboral. Julgo que o primeiro motivo para este pedido é a completa ignorância do Código de Trabalho. Aliás gostaria de desafiar os leitores ou comentadores a colocarem alguma situação que gostariam de ver contemplado na legislação laboral ou que concretizem uma critica. E a ignorância pode ser por nunca terem lido o código ou por não conseguirem compreender o que está lá escrito. O segundo motivo é pela sua expressa incompetência em lidar com problemas laborais e manifesta incompetência de gestão.
Se verificarmos as qualificações destas pessoas rapidamente verificaremos que parte dessa incompetência deriva do facto de serem pessoas inqualificadas para exercer essas posições. Outra parte dessa incompetência deriva do facto de essas pessoas não perceberem que a maioria dos problemas nesta area são motivados não pelo curto prazo mas pelo longo prazo. Isto é, o problema não nasce por exemplo na altura em que é necessário reestruturar (curto prazo), mas sim da relação que foi criada (ou na maioria dos casos não foi criada) ao longo dos anos de trabalho (longo prazo). Se essa relação foi criada e trabalhada, então não existirá nenhum problema no curto prazo.
Assim, quando ouço alguns a pedir mais liberalização do “mercado” de trabalho, só vejo alguém a pedir que se premeie a incompetência. Algo que manifestamente me parece irracional!
Nenhum comentário:
Postar um comentário