Ascensor Social

Na passada sexta-feira saiu no suplemento de Economia do Publico uma noticia sobre as mulheres que ocupam cargos de Administração nas empresas do PSI-20. Ao todo são somente 7, o que é um espelho do estado civilizacional em que ainda nos encontramos.

No entanto foi interessante analisar os factores de sucesso destas sete mulheres:

- Factor C
Nome: Ana Maria Fernandes
Empresa: EDP
"...e, numa conversa com António Mexia, de quem era amiga e com cujo pai tinha trabalhado no Banco Efisa, lhe disse que tinha duas hipoteses de trabalho em vista. "Ele desafiou-me:'Porque não vens trabalhar comigo para a Galp?'..."

- Factor F
Nome: Claudia Azevedo
Empresa: Sonae SGPS
"Já sobre ser administradora de uma empresa que é da sua familia..."

Nomes: Maria Manuela Vasconcelos Mota, Maria Teresa Vasconcelos Mota, Maria Paula Vasconcelos Mota
Empresa: Mota Engil
"...irmãs do presidente..."

- Factor P
Nome: Maria Celeste Hagatong
Empresa: BPI
"...cito o próprio BPI, onde as mulheres são 52 por cento dos trabalhadores sendo que há 23 por cento de mulheres em cargos de topo..." "Em Setembro de 1974 entra no Ministério da Administração Interna..." "...ingressa no Ministério das Finanças como directora dos serviços financeiros da Direcção Geral do Tesouro..."

No caso de Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos (Semapa), não tenho nenhuma referência.


No entanto tais factores não pôem em causa a competência destas mulheres. Como a administradora referiu, sendo parte da familia tinha de trabalhar 25% mais. Nem estes factores são exclusivos das mulheres, é uma realidade do mercado de trabalho. Aliás a novidade é mesmo que estes cargos já não são exclusivo de homens.


Este é apenas um reflexo de Portugal. A competência poderá te levar alto no ascensor social mas parece que para chegar à "Penthouse" é necessário ter uma chave especial.


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