Quem julga que o ensino em Portugal é mau ou que os professores são incompetentes deve estar fora do País isolado num canto qualquer deste globo, numa Caverna de Sócrates.
Este ano os professores além de ensinarem os seus alunos ainda encontraram força suficiente para ensinar o país inteiro várias lições importantes. Ensinaram-nos que é importante não esquecer que vivemos em democracia e que como tal temos muitos instrumentos que temos e devemos utilizar. Mostraram-nos como fazer uma manifestação com preocupações de não afectar outras pessoas. Ensinaram-nos que nós não somos reféns de Sindicatos ou partidos, e de que estes são úteis numa contestação.
Mas a lição mais importante que nos tentaram ensinaram e que julgo que nós sociedade civil corremos o risco de não aprender: que a dignidade é um valor superior a qualquer valor financeiro. E julgo que não aprendemos esta lição pois ainda hoje não existe um movimento suficientemente forte para obrigar o governo a parar esta avaliação.
Existiu ao longo deste ultimo ano dois temas verdadeiramente fracturantes na sociedade: o Aeroporto e a reforma no Ensino. Ambos são investimentos enormes que a sociedade está a fazer, e onde o custo de oportunidade é muito elevado pelo que não deve de existir margem para erro. E também ambos são temas que já estão a ser estudados há muito tempo.
No entanto embora sejam muito semelhantes uma afecta o centro da sociedade (as pessoas) enquanto outro afecta apenas interesses económicos. O que foi e continua a ser estranho é que enquanto no caso do aeroporto se tomou a decisão correcta quando surgiram dúvidas “fundamentadas” da bondade da decisão (parou-se para efectuar novos estudos e alterou-se a decisão), no caso da reforma do ensino tem-se defendido a atitude exactamente oposta: primeiro age-se e depois é que se verifica os danos.
Infelizmente vivemos numa sociedade que é assim, que se preocupa mais com uma infraestrutura do que com as pessoas. É triste caminho que caminhamos neste momento. O mais estranho é ser caminhado por um governante “supostamente” socialista…
Este ano os professores além de ensinarem os seus alunos ainda encontraram força suficiente para ensinar o país inteiro várias lições importantes. Ensinaram-nos que é importante não esquecer que vivemos em democracia e que como tal temos muitos instrumentos que temos e devemos utilizar. Mostraram-nos como fazer uma manifestação com preocupações de não afectar outras pessoas. Ensinaram-nos que nós não somos reféns de Sindicatos ou partidos, e de que estes são úteis numa contestação.
Mas a lição mais importante que nos tentaram ensinaram e que julgo que nós sociedade civil corremos o risco de não aprender: que a dignidade é um valor superior a qualquer valor financeiro. E julgo que não aprendemos esta lição pois ainda hoje não existe um movimento suficientemente forte para obrigar o governo a parar esta avaliação.
Existiu ao longo deste ultimo ano dois temas verdadeiramente fracturantes na sociedade: o Aeroporto e a reforma no Ensino. Ambos são investimentos enormes que a sociedade está a fazer, e onde o custo de oportunidade é muito elevado pelo que não deve de existir margem para erro. E também ambos são temas que já estão a ser estudados há muito tempo.
No entanto embora sejam muito semelhantes uma afecta o centro da sociedade (as pessoas) enquanto outro afecta apenas interesses económicos. O que foi e continua a ser estranho é que enquanto no caso do aeroporto se tomou a decisão correcta quando surgiram dúvidas “fundamentadas” da bondade da decisão (parou-se para efectuar novos estudos e alterou-se a decisão), no caso da reforma do ensino tem-se defendido a atitude exactamente oposta: primeiro age-se e depois é que se verifica os danos.
Infelizmente vivemos numa sociedade que é assim, que se preocupa mais com uma infraestrutura do que com as pessoas. É triste caminho que caminhamos neste momento. O mais estranho é ser caminhado por um governante “supostamente” socialista…
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