Como seria expectável a moção de censura ao governo promovida pelo BE foi "censurada", ou melhor foi chumbada pela maioria PS. Num tempo de descrédito do mundo politíco é importante que os partidos se comportem de uma forma mais responsável do que o líder do BE se comportou. A moção de censura é um instrumento muito importante da Assembleia. É o equivalente à famosa "bomba atómica" do presidente da república e só deve ser promovida em casos de gravidade extrema. Ora ao contrário do que Francisco Louça afirma o Primeiro Ministro não faltou explicitamente à sua palavra. No máximo teve um comportamento lamentável ao não explicar claramente a sua decisão e ao não promover o esclarecimento público do Tratado de Lisboa. Nada suficientemente grave para levar à promoção de uma moção de censura.
O que escapou à oposição, e agora vai muito tarde para tomar qualquer acção é que o governo apenas faltou a uma promessa que efectuou na campanha eleitoral: o adiamento da idade da reforma na função publica cujo o candidato José Socrates garantiu não iria afectar quem tivesse perto da sua idade de reforma e que não cumpriu mas nessa altura ninguém promoveu uma séria contestação a este facto e ele passou incólume.
Agora também outros factos graves se passam na sociedade portuguesa e a oposição nada faz, nem sequer uma proposta de lei. Falo do caso BCP e dos salários criminosos dos seus administradores. O caso BCP, o perdão de cerca de 20 milhões de euros de dívidas a pessoas directa ou indirectamente ligadas à administração é para ser investigado e a Assembleia devia de se preocupar com este facto. Os três milhões de euros por administrador no BCP é no mínimo um atentado à esmagadora maioria dos portugueses e aos accionistas desse grupo. Na Alemanha começa-se a falar em limitar os salários a um topo máximo, até nas hostes mais conservadoras, mas em Portugal nem uma linha. Nos USA os salários do BCP são noticia e apelidados de "roubo aos accionistas" mas em Portugal nem uma palavra.
Afinal não é só o governo que censura a oposição, é a mesma que muitas vezes se censura a si própria!
O que escapou à oposição, e agora vai muito tarde para tomar qualquer acção é que o governo apenas faltou a uma promessa que efectuou na campanha eleitoral: o adiamento da idade da reforma na função publica cujo o candidato José Socrates garantiu não iria afectar quem tivesse perto da sua idade de reforma e que não cumpriu mas nessa altura ninguém promoveu uma séria contestação a este facto e ele passou incólume.
Agora também outros factos graves se passam na sociedade portuguesa e a oposição nada faz, nem sequer uma proposta de lei. Falo do caso BCP e dos salários criminosos dos seus administradores. O caso BCP, o perdão de cerca de 20 milhões de euros de dívidas a pessoas directa ou indirectamente ligadas à administração é para ser investigado e a Assembleia devia de se preocupar com este facto. Os três milhões de euros por administrador no BCP é no mínimo um atentado à esmagadora maioria dos portugueses e aos accionistas desse grupo. Na Alemanha começa-se a falar em limitar os salários a um topo máximo, até nas hostes mais conservadoras, mas em Portugal nem uma linha. Nos USA os salários do BCP são noticia e apelidados de "roubo aos accionistas" mas em Portugal nem uma palavra.
Afinal não é só o governo que censura a oposição, é a mesma que muitas vezes se censura a si própria!
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