No meu País...

Este não é o meu país! Nem este e muito menos este… No meu país a maioria não esmaga a minoria. Não te discrimina por seres diferente. No meu país não existe apenas um conceito de família, mas sim múltiplos e todos eles importantes. O meu país não se estrutura à volta da família mas sim do indivíduo e no meu país cabem todos os indivíduos, todas as famílias e nenhuma é excluída. Dito de outra forma e em inglês: No meu país “no one is left behind…”

No meu país não existe um timming perfeito para temas de direitos humanos. No meu país esses são os temas mais urgentes, os temas mais importantes.

No meu país, o X da geração X não significa incógnita mas sim um terceiro género, e um quarto e um quinto se existir imaginação para tanto. No meu país o género é da pessoa e só dela, não é algo determinado pelos caprichos da natureza ou de outra pessoa qualquer e muito menos do Estado.

O meu país não é só meu, é de todos, dos nascidos cá e dos nascidos lá.
Ontem à noite, estranhamente, não me senti no meu país! Será que serei o seu único habitante?

4 comentários:

ml disse...

Às vezes nem acredito que pessoas com alguma responsabilidade congelem o cérebro e não hierarquizem as questões. Não se trata de ponderar a adesão a pactos políticos ou organizações internacionais, mas sim de gente, de vidas, de quotidianos, da felicidade individual de tantos milhões. E é agora, enquanto são vivos, ou nunca mais.
E é tão simples e restrito, não implica mais ninguém. Deve ser a minha ‘correcção política’ que não me deixa ver que o mundo foi criado para fazer dinheiro, trepar ao poder, ter status, tudo menos para as pessoas.

Nos States os neonazis andam a agitar-se contra o Obama, e neste caso é um programa completo. Além de ‘nigger’, não complica a vida aos ‘niggers, jews and homosexuals’ é isto é uma afronta a ‘what is right’.
'The good old' pau de marmeleiro pelas costas abaixo destes atrasados mentais era um acto de misericórdia, alguns talvez ainda reconsiderassem e viessem a ser gente. No fim agradeciam.

Já me diverti bastante em tempos com o Abominável Homens das Neves, de hoje em dia não tenho paciência. Mas acho que é de acarinhar e manter limpo e asseado, como ele já não há muitos para memória futura.

Stran disse...

"E é agora, enquanto são vivos, ou nunca mais."

Concordo 200%... E é tão simples...

"Deve ser a minha ‘correcção política’ que não me deixa ver que o mundo foi criado para fazer dinheiro, trepar ao poder, ter status, tudo menos para as pessoas."

Deve ter sido contagiado pela tua "correcção politica"... :) O mais estranho é que eu cometo o erro estupido de pensar que é exactamente para as pessoas que o mundo existe. O que seria Portugal sem pessoas, ou uma empresa? Seria à mesma Portugal? Seria à mesma uma empresa?

"'The good old' pau de marmeleiro pelas costas abaixo destes atrasados mentais era um acto de misericórdia, alguns talvez ainda reconsiderassem e viessem a ser gente. No fim agradeciam. "

Tenho andado um pouco afastado da realidade dos USA, mas adorei a ideia do pau de marmeleiro... :D

É imprecionante como o QI está inversamente relacionado com o grau de certeza com que algumas pessoas veêm a vida...

"Já me diverti bastante em tempos com o Abominável Homens das Neves, de hoje em dia não tenho paciência."

Será o mesmo que estou a pensar? Se for já não vou a essa montanha à muito tempo... Tenho de voltar lá...

ml disse...

O Abominável Homem das Neves é o João César das Neves, a pessoa mais bizarra que conheço. Uma vez vi uma entrevista dele na televisão, e nas prateleiras da estante onde costumamos ter fotos da família e de amigos, ele tinha santinhos, pagelas encostadas aos livros.

Acho que não tem bem a noção do ridículo quando usa religião para explicar a vida, como se fosse uma teoria tão válida como qq outra.

Stran disse...

Bem esse é mais do que Abominável, chega quase a ser execrável!!!

Um caso tipico de que como não é com mérito que se obtêm alguns cargos: como é que uma pessoa como ela consegue escrever num jornal diário!