Nada daria mais prazer a um Primeiro-ministro do que receber boas críticas quando faz uma entrevista. Uma entrevista que serve para fazer um resumo de três anos de governação. No entanto isso não é possível. E não é possível porque a entrevista começou com uma meia verdade. Uma meia verdade que faz sofrer mais de 400.000 portugueses. Falo do desemprego. E não existe nada mais injusto que dar como positivo a criação de postos de trabalhos quando em termos efectivos existem mais desempregados do que quando o Primeiro-ministro iniciou a legislatura.
Depois veio a economia. E na economia o Primeiro-ministro esteve bem e devemos lhe dar os parabéns. A meta do deficit foi atingida e o crescimento económico embora baixo é positivo e suportado nas exportações. Não se deve correr o risco de criticar por criticar e neste campo, embora exista espaço para criticas, o trabalho deste governo tem sido positivo. E tem sido positivo ao ponto de fazer esquecer o horror que existia antes de ele tomar posse.
Veio então os temas da educação e da saúde. E nestes temas alguém devia avisar o Primeiro-ministro a ultrapassar além dos preâmbulos da lei, isto é, além das intenções. Intenções estas que são positivas mas que não estão reflectidas na prática. A reforma que a nossa Ministra da Educação tanto se orgulha é uma reforma que não institui melhores praticas mas rateia os professores consoante as suas cores politicas. E esta nova escolha de director não faz mais que criar um novo cargo político. E não faz mais do que criar um novo cargo político pelo seu método de escolha. Quanto à saúde não se deve criticar a intenção de aumentar a qualidade e produtividade dos serviços. E ninguém em consciência pode afirmar o contrário, no entanto e como vem sendo hábito não basta decidir, há que decidir bem. E decidir bem não significa implementar uma mudança e ficar à espera dos erros para os corrigir, não numa área em que um erro pode custar a vida de uma pessoa.
E para finalizar, uma questão que deixo ao Primeiro-ministro: relativo aos projectos que assinou, tem orgulho de se associar àquelas obras? É essa a sua visão de urbanismo em Portugal?
Depois veio a economia. E na economia o Primeiro-ministro esteve bem e devemos lhe dar os parabéns. A meta do deficit foi atingida e o crescimento económico embora baixo é positivo e suportado nas exportações. Não se deve correr o risco de criticar por criticar e neste campo, embora exista espaço para criticas, o trabalho deste governo tem sido positivo. E tem sido positivo ao ponto de fazer esquecer o horror que existia antes de ele tomar posse.
Veio então os temas da educação e da saúde. E nestes temas alguém devia avisar o Primeiro-ministro a ultrapassar além dos preâmbulos da lei, isto é, além das intenções. Intenções estas que são positivas mas que não estão reflectidas na prática. A reforma que a nossa Ministra da Educação tanto se orgulha é uma reforma que não institui melhores praticas mas rateia os professores consoante as suas cores politicas. E esta nova escolha de director não faz mais que criar um novo cargo político. E não faz mais do que criar um novo cargo político pelo seu método de escolha. Quanto à saúde não se deve criticar a intenção de aumentar a qualidade e produtividade dos serviços. E ninguém em consciência pode afirmar o contrário, no entanto e como vem sendo hábito não basta decidir, há que decidir bem. E decidir bem não significa implementar uma mudança e ficar à espera dos erros para os corrigir, não numa área em que um erro pode custar a vida de uma pessoa.
E para finalizar, uma questão que deixo ao Primeiro-ministro: relativo aos projectos que assinou, tem orgulho de se associar àquelas obras? É essa a sua visão de urbanismo em Portugal?
[P.S. ficou aqui a minha visão da entrevista de ontem. Como vêem não é difícil falar à Primeiro-ministro. Basta utilizar e abusar da construção de frases tipo: A-B. B-C. e juntar uma quantidade mínima de chavões tipo: “Não há nada que dá mais prazer a um Primeiro-ministro do que…” ou outras do género.]
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