Já muito se falou do incidente do milho, acontecimento que diria inédito em Portugal. Vamos então por partes e comentar o incidente:
O movimento Verde Eufémia (que a meu ver se deveria chamar "Verde Eunuco" pela falta de coragem que demonstrou neste incidente) apareceu pela primeira vez nas noticias. Escolheu um agricultor que tem uma plantação de milho transgénico e decidiu ir à quinta onde o dito milho era plantado e destruir toda a plantação. Pelo meio não se importou que estava a destruir o sustento de uma pessoa, que era propriedade privada, ou que o simples agricultor não deveria ser culpabilizado pelo facto de estar a produzir legalmente esse milho. Numa acção tão parecida a outras de outros extremos, simplesmente destruíram tudo perante a passividade da GNR (será que estes agiriam da mesma forma se fosse a casa deles que estivesse a ser destruída?).
Depois, a tragédia virou comédia quando um representante do dito movimento começou a falar. Tentando justificar o que não tinha justificação, disse que estava a defender o direito constitucional de combater a "poluição"!!! Combater a poluição?!?!?!?!?!? Tenho de admitir que é necessário alguma imaginação para chegar a esta justificação. Imaginação e falta de neurónios...
Mas o que eu pensava ser um acto condenável a todos os níveis eis que aparece Miguel Portas a dar o seu apoio a esta acção. Fiquei um pouco estupefacto e quando estava a recuperar do choque eis que me deparo com o site de GAIA. Para quem não sabe esta é uma "uma associação que foca as temáticas ambientais integrando questões sociais e políticas. Com uma forte componente activista, utiliza frequentemente acções criativas de cariz directo e não violento como forma de sensibilizar e criar consciência sobre raízes sociais dos problemas ambientais."
Ora lendo isto fiquei surpreendido com a seguinte noticia: "GAIA apoia acção do Movimento Verde Eufémia..."
Tal noticia levanta-me uma questão filosófica: qual é a parte do não violento que o movimento GAIA não entendeu? Afinal foram eles que escreveram os seus princípios...
Depois o comunicado atinge pontos de comédia nonsense digno dos Monty Piton quando afirma:
"O GAIA apoia a acção do Movimento Verde Eufémia, por considerar o uso de desobediência civil e acção directa não violenta uma estratégia válida na luta pelos direitos sociais e ambientais da população. É com agrado que o GAIA vê outros grupos preocupados com os riscos provocados pelo cultivo de OGM."
Portanto a destruição do milho é uma acção não violenta. É uma lógica que só deve fazer sentido no mundo "verde eunuco" destes pseudo ecologistas...
(excertos retirados aqui)
O movimento Verde Eufémia (que a meu ver se deveria chamar "Verde Eunuco" pela falta de coragem que demonstrou neste incidente) apareceu pela primeira vez nas noticias. Escolheu um agricultor que tem uma plantação de milho transgénico e decidiu ir à quinta onde o dito milho era plantado e destruir toda a plantação. Pelo meio não se importou que estava a destruir o sustento de uma pessoa, que era propriedade privada, ou que o simples agricultor não deveria ser culpabilizado pelo facto de estar a produzir legalmente esse milho. Numa acção tão parecida a outras de outros extremos, simplesmente destruíram tudo perante a passividade da GNR (será que estes agiriam da mesma forma se fosse a casa deles que estivesse a ser destruída?).
Depois, a tragédia virou comédia quando um representante do dito movimento começou a falar. Tentando justificar o que não tinha justificação, disse que estava a defender o direito constitucional de combater a "poluição"!!! Combater a poluição?!?!?!?!?!? Tenho de admitir que é necessário alguma imaginação para chegar a esta justificação. Imaginação e falta de neurónios...
Mas o que eu pensava ser um acto condenável a todos os níveis eis que aparece Miguel Portas a dar o seu apoio a esta acção. Fiquei um pouco estupefacto e quando estava a recuperar do choque eis que me deparo com o site de GAIA. Para quem não sabe esta é uma "uma associação que foca as temáticas ambientais integrando questões sociais e políticas. Com uma forte componente activista, utiliza frequentemente acções criativas de cariz directo e não violento como forma de sensibilizar e criar consciência sobre raízes sociais dos problemas ambientais."
Ora lendo isto fiquei surpreendido com a seguinte noticia: "GAIA apoia acção do Movimento Verde Eufémia..."
Tal noticia levanta-me uma questão filosófica: qual é a parte do não violento que o movimento GAIA não entendeu? Afinal foram eles que escreveram os seus princípios...
Depois o comunicado atinge pontos de comédia nonsense digno dos Monty Piton quando afirma:
"O GAIA apoia a acção do Movimento Verde Eufémia, por considerar o uso de desobediência civil e acção directa não violenta uma estratégia válida na luta pelos direitos sociais e ambientais da população. É com agrado que o GAIA vê outros grupos preocupados com os riscos provocados pelo cultivo de OGM."
Portanto a destruição do milho é uma acção não violenta. É uma lógica que só deve fazer sentido no mundo "verde eunuco" destes pseudo ecologistas...
(excertos retirados aqui)
6 comentários:
A plantação não foi toda destruida,"...a acção consistiu na ceifa de menos de um hectare de milho, num total de 51 hectares..."
E já agora pergunto como é que uma zona que é declarada em 2004 como" única zona livre de transgénicos em Portugal", aparece em 2007 com 51 hectares plantados. Alguma coisa não bate certo aqui.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1302713
abraço
Não é o tamanho que para mim conta, até podia ser um quintal, uma simples horta. O acto, que não passa de puro vandalismo é que de lamentar. É a pior forma de se tornar publico um tema e neste caso completamente injustificável!
Quanto ao facto apontado não me parece estranho, trata-se de uma evolução, no entanto é importante realçar que quem não queira não deverá consumir milho transgénico (ou produtos derivados). Eu por mim ainda não tenho confiança suficiente para começar a consumi-los mas não concordo mesmo nada com o acto praticado. Além disso este tema (o da ecologia) é demasiado importante para ser tomado com tamanha leviandade como este grupo o fez...
O saber n�o ocupa lugar!!
Parecer conjunto do Conselho Cacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel / Conselho Econ�mico e Social sobre OGM (2000)
http://www.cnads.pt/docs/ParecerOGM%20Dezemb2000.pdf
Benvindo Osvaldo,
Obrigado pelo link, gostaria no entanto de fazer uma pergunta, qual a tua opinião neste caso concreto?
Já passou 7 anos desde este relatório, existiu mais algum?
O relatório é bom no sentido de dar os prós e contras destas culturas e essa era a discussão que devia chegar ao publico e não a actividade de um grupo de arruaceiros...
Concordo totalmente com a acção em causa.
A minha opinião (para evitar SPAM):
http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=130499&cidade=1
Abraços e que venham muitas mais!
Já agora, relativamente a mais algumas pérolas de opinião do senhor José Pacheco Pereira:
http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=130554&cidade=1
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