Parece que a loucura atingiu o auge neste mês. Seguindo uma linha de orientação que cada vez está mais vincada, este governo demonstra pouco respeito pela democracia (é o minimo que se pode dizer).
Sendo alertado pela Laurentina (desde já agradeço o comentário), recebi a noticia que o autor do Blogue Portugal Profundo foi processado pelo cidadão José Sócrates por causa da polémica do Titulo de "Engenheiro". Tal facto leva-me a comentar que:
- Enquanto cidadão o Sr. José Sócrates tem o direito de processar a pessoa que quiser, se se sentir ofendido;
- No entanto estranho que tenha levado tanto tempo a processar este autor (visto que a noticia tem mais de dois anos), e que não o tenha processado logo que tomou consciência desse facto;
- Estranho também que seguindo o mesmo critério não tenha processado todas as pessoas que tiveram os mesmos comentários;
- Gostaria que fosse analisado todos os procedimentos relativos a este processo, é que se enquanto cidadão o Sr. José Sócrates tem todo o direito de processar, também como cidadão não deve ser beneficiado pelo facto de ser Primeiro Ministro. Quando fiz uma queixa numa policia, demorou-me 1 ano até ser ouvido, gostava de saber quanto tempo irá demorar este processo e em comparação com outros idênticos se tem um tratamento igualitário (palavra que começa a ser estranha a este cidadão);
- Enquanto cidadão todos nós temos o direito de Liberdade de Expressão e neste âmbito podemos formular opiniões que outras pessoas se sintam incomodadas. Não conseguir conviver com esse facto demonstra um desrespeito pela nossa Constituição, Sociedade e Democracia;
- Já aqui referi a minha opinião sobre esta temático (pessoalmente nunca compreendi o drama de não ser Engenheiro) e que pessoalmente não gostei da ênfase deste facto na imprensa (preferia que dessem mais atenção a temas como o de professor titular, aos processos disciplinares, ou mesmo a este processo);
Posto isto gostava de deixar a minha solidariedade bloguista e pedir que acompanhem este caso (poderão fazê-lo através do site em questão), que a justiça apure os factos, decida em concordância com a nossa lei e que se faça justiça.
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