Ao ver os nossos políticos, ao ler as notícias e ao ler alguns artigos da blogosfera parece-me que uma vez mais vamos navegar por mares nunca antes navegados. Não falo de mares reais mas de mares mentais.
Não sei muito bem explicar como chegámos aqui, mas a verdade é que nunca antes existiu uma tão grande ausência do mínimo bom senso da actividade politica e já agora também económica. Parece que nos esquecemos de alguns princípios básicos de viver em sociedade e paulatinamente destruímos os laços de solidariedade que mantém uma sociedade como sociedade e não simplesmente um grupo de indivíduos que habita espaços conexos.
A argumentação relativamente às SCUT's é sintomático disso. Esta moda do utilizador-pagador é mesmo isso, uma moda. Pelo menos da forma como tem sido argumentada. Certamente faz sentido em algumas situações, mas não em todas. Existem AE's que podem ser SCUT's e devem ser SCUT's, outras que nem por isso.
De vez em quando até ouço que se deve aplicar a mesma coisa à saúde e à educação. O argumento? Tão simples como: "Eu não tenho que pagar a saúde dos outros ou a educação dos outros!"
E eu pergunto-me: então e os "outros"? Deverão eles sofrer pela estupidez alheia? Parece-me que tal seja no mínimo injusto...
Assim, com esta quebra de solidariedade e de bom-senso, arriscamo-nos mesmo a caminhar por mares nunca dantes navegados! E não serão mares calmos certamente...
Tributo a Saramago
Morreu na sexta um dos maiores escritores de todos os tempo. Como ele disse efectivamente ele não morreu. Isto é Saramago escritor viverá enquanto a sua obra perdurar.
Tive o privilégio de ser contemporaneo de Saramago. De conhecer os seus livros, os seus discursos e o seu pensamento. Estranhamente só conheci Saramago numa altura bem tarde da minha vida, no entanto julgo que foi na altura certa, numa altura que já tinha trilhado o meu pensamento e portanto tinha uma outra capacidade de compreender Saramago.
Ao ler pela primeira vez Saramago compreendi o que é ser um génio e quais os meus limites, compreendi também que Saramago nunca seria mais um escritor português mas que entraria directamente para aquele restrito grupo de génios que este país consegue de tempos a tempos criar.
O unico arrependimento é o de não ter tido a possibilidade de ter uma longa conversa com ele. Infelizmente agora resta-me apenas o seu enorme legado para responder ás minhas duvidas pois a pessoa que era Saramago desapareceu nesta ultima sexta feira de primavera...
Tive o privilégio de ser contemporaneo de Saramago. De conhecer os seus livros, os seus discursos e o seu pensamento. Estranhamente só conheci Saramago numa altura bem tarde da minha vida, no entanto julgo que foi na altura certa, numa altura que já tinha trilhado o meu pensamento e portanto tinha uma outra capacidade de compreender Saramago.
Ao ler pela primeira vez Saramago compreendi o que é ser um génio e quais os meus limites, compreendi também que Saramago nunca seria mais um escritor português mas que entraria directamente para aquele restrito grupo de génios que este país consegue de tempos a tempos criar.
O unico arrependimento é o de não ter tido a possibilidade de ter uma longa conversa com ele. Infelizmente agora resta-me apenas o seu enorme legado para responder ás minhas duvidas pois a pessoa que era Saramago desapareceu nesta ultima sexta feira de primavera...
Solução para os problemas de Portugal
Regresso de um pequeno-longo periodo de férias. Passeie-me por castelos, ruas e parques e perdi-me da realidade portuguesa. Ao chegar fiquei contente por Portugal existir, dado que nos ultimos tempos parece que vem aí o apocalipse.
Julgo que neste tempo descobri a solução para os problemas de Portugal: irmos todos de férias. Isto é pararmos durante um mês para irmos conhecer outras realidades. Talvez quando voltassemos com a cabeça mais leve e dessa maneira deixassemos de falar de tantos problemas e os começassemos a resolver.
Julgo que neste tempo descobri a solução para os problemas de Portugal: irmos todos de férias. Isto é pararmos durante um mês para irmos conhecer outras realidades. Talvez quando voltassemos com a cabeça mais leve e dessa maneira deixassemos de falar de tantos problemas e os começassemos a resolver.
No-mad: Em viagem
(desculpem pela falta de acentos mas onde estou o teclado nao tem os nossos amados acentos)
Escrevo pela prineira vez em viagem. Depois de um ano e meio de trabalho nao stop consegui finalmente gozar umas ferias. E dificil descrever inteiramente a sensacao de estar em viagem. O destino foi a Europa Central (algumas cidades) e Amsterdao, e tem sido uma experiencia fenomenal. Para alem do prazer habitual de viajar, acabo por ir parar a um destino que embora esteja aqui tao perto, na realidade e um mundo um pouco desconhecido de nos (pelo menos de mim).
E tem sido uma enorme aprendizagem, quer de locais, pessoas, acontecimentos, etc... No fundo tem sido o que qualquer viagem devera ser: um enorme prazer.
Por agora e tudo o que posso escrever pois o tempo e limitado e nao tarda nada ficarei sem o computador. Escreverei mais tarde sobre esta enorme experiencia que tem sido a minha viagem.
P.S. como e bom estar afastado da realidade portuguesa... :)
Escrevo pela prineira vez em viagem. Depois de um ano e meio de trabalho nao stop consegui finalmente gozar umas ferias. E dificil descrever inteiramente a sensacao de estar em viagem. O destino foi a Europa Central (algumas cidades) e Amsterdao, e tem sido uma experiencia fenomenal. Para alem do prazer habitual de viajar, acabo por ir parar a um destino que embora esteja aqui tao perto, na realidade e um mundo um pouco desconhecido de nos (pelo menos de mim).
E tem sido uma enorme aprendizagem, quer de locais, pessoas, acontecimentos, etc... No fundo tem sido o que qualquer viagem devera ser: um enorme prazer.
Por agora e tudo o que posso escrever pois o tempo e limitado e nao tarda nada ficarei sem o computador. Escreverei mais tarde sobre esta enorme experiencia que tem sido a minha viagem.
P.S. como e bom estar afastado da realidade portuguesa... :)
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